Fonte da imagem: The New York Public Library Digital Collections
📫 Em maio de 2009, Dave Gilboa decidiu visitar uma exposição dos diários de Jack Kerouac na New York Public Library.
Na altura, ele e três sócios passavam horas a definir o posicionamento e a personalidade de uma marca que estavam a construir.
A Geração Beat, e Kerouac em particular, representavam muito da essência que queriam capturar: um espírito aventureiro, não convencional, que desafiava as normas.
Enquanto percorria os expositores de vidro com manuscritos, rascunhos e cadernos de Kerouac, Gilboa deparou-se com dois nomes interessantes: Warby Pepper e Zagg Parker.
Partilhou a inspiração com os sócios, e em conjunto exploraram diferentes formas de combinar os nomes. Warby pareceu-lhes menos comum, e o domínio estava disponível por nove dólares, o que simplificou a decisão.
A Warby Parker foi fundada em 2010 e hoje é uma empresa cotada em bolsa. Adam Grant classificou a opção de não investir na ideia em 2009 como a sua pior decisão financeira.
Uma história que junta Jack Kerouac e Adam Grant, que tem uma biblioteca como fonte de inspiração, e que ainda ilustra a importância de preservar as memórias de uma empresa… Como não gostar?
E agora os temas deste mês, vamos a isto!
Semanas de bem-estar
Na sequência da pandemia, grandes empresas começaram a anunciar que iriam encerrar durante uma semana por ano para garantir o direito a desligar. Mas será a estandardização dos períodos de descanso verdadeiramente promotora do bem-estar? A minha reflexão no artigo deste mês.
Flexibilidade de horários
Ainda sobre gestão de períodos de descanso, este mês recordei a origem da política “Let My People Go Surfing”, criada pela Patagonia há vários anos para promover a retenção de colaboradores críticos para a empresa.
Confiança nos negócios
A confiança foi o primeiro tema da minha tese de mestrado (a razão pela qual não viria a ser o último é uma conversa para outra altura 🙆🏻♀️). Nos últimos tempos estudei mais aprofundadamente o modelo da Equação da Confiança, e com base no trabalho dos autores construí um guia prático aplicado às relações com clientes.
📌 Consultar o guia (em inglês)
Curiosidade de criança
Na última newsletter falei da relação entre cidadãos e instituições. Na altura não me ocorreu, mas cá em casa temos uma boa história para contar: há uns meses resolvemos enviar para o Metro de Lisboa uma lista de perguntas que o nosso filho de três anos tinha feito e às quais não sabíamos responder. Não só recebemos todos os esclarecimentos, como ainda nos enviaram alguns materiais por correio. Ouvir os clientes mais novos não é só uma boa prática, é investimento a longo-prazo.
📌 Se não tens crianças, pede uma emprestada!
Construção de marca
Exemplos como o da Patagonia ou o da Ben & Jerry’s, que ao longo dos anos se tornaram marcas-ativistas, têm-me levado a pensar sobre o potencial de uma marca forte para gerar mudança. Algumas destas reflexões têm sido alimentadas por conversas com a equipa da Matters to You Studio, a propósito da marca Yellow Pad. Muito curiosa com o que pode sair daqui!
Estas foram algumas das ideias que passaram pelos meus cadernos ao longo deste mês e que escolhi partilhar contigo.
Fica à vontade para enviar esta edição a quem quiseres.
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Até setembro! 👋
Gostei do teu guia!