Newsletter Yellow Pad | setembro 2021
Freelancing, Empresas Responsáveis, Formação Online e Empreendedorismo
Na última edição da newsletter escrevi sobre os One Pagers como método para consolidar aprendizagens. Outro método de que gosto muito, e que acaba por ser mais flexível nas potencialidades de utilização, é o dos Mind Maps. Quando estagiei em Bruxelas tinha uma colega que registava as notas das nossas reuniões de equipa em mapas lindíssimos. O João Wengorovius, que entrevistou alguns dos maiores cozinheiros do mundo para o livro We, Chefs, criou um mapa em forma de esqueleto de peixe para garantir o foco nas conversas. A cada espinha associava uma palavra-chave relacionada com um tema que queria abordar, e assim não perdia o fio à meada. No meu caso, utilizo os Mind Maps sobretudo para planear formações, estruturar artigos e mapear os impactos de decisões difíceis (quase todas as mudanças profissionais que fiz foram precedidas por um mapa destes). Se quiseres aprender a fazer, podes ver a explicação do Tony Buzan, que os inventou, ou usar uma das muitas ferramentas disponíveis online.
E agora os temas deste mês, vamos a isto!
1 ano de freelancer: O que aprendi
Faz agora um ano que comecei a trabalhar como freelancer. Como sempre acontece quando preciso de arrumar ideias sobre um tema, decidi escrever sobre a experiência. Hesitei muito em partilhar esta reflexão. Por um lado, porque é muito pessoal; por outro, porque me questiono se vai acrescentar valor a alguém. Por fim, pensei que se há um ano tivesse lido este texto me poderia ter sido útil, e decidi publicá-lo.
Empresas responsáveis
Acabei recentemente de ler o livro The Responsible Company, uma espécie de resumo dos 40 anos de experiência que a Patagonia já leva a tentar criar um negócio responsável para com o ambiente, os colaboradores, os clientes e as comunidades em que se insere. Uma das minhas frases favoritas (tradução minha): “Criar uma política de redução do consumo de energia ao longo dos anos é bom. Mas a política em si não vai desligar as lâmpadas.” É por isto que a mudança comportamental é um dos fatores-chave (ainda que muitas vezes desconsiderado) na definição de políticas de sustentabilidade. É também uma das áreas em que tenho tido o privilégio de trabalhar. Se quiseres saber como, escreve-me!
Formação online - Qual a duração ideal?
Este mês fiz um curso de Design e Facilitação de Workshops Online com a Hyper Island. Um dos temas que discutimos, e que tenho debatido frequentemente com clientes e parceiros, é o da duração ideal das sessões de formação online. A recomendação deles, baseada no modelo AGES: 50-55 minutos no total, com intervalos após cada 20 minutos de atenção sustentada. Estes intervalos não precisam de ser interrupções na sessão, basta que se introduzam oportunidades para o córtex pré-frontal mudar de foco, como exercícios de reflexão, discussão ou atividades em grupo.
A história da Sanjo
Cada vez mais empresas utilizam os podcasts como meio de promoção da sua cultura e valores. Num exemplo que me parece particularmente bem conseguido, a Zillian lançou um programa de entrevistas a empreendedores portugueses, sublinhando a defesa da produção nacional, uma das suas bandeiras. O episódio de que mais gostei até agora é o que conta a história do renascimento da Sanjo, a mais antiga marca de sapatilhas portuguesa.
Ouvir a entrevista (46 min)
Estas foram algumas das ideias que passaram pelos meus cadernos ao longo deste mês e que escolhi partilhar contigo.
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Até outubro! 👋
Muito bem! Este mês, talvez devido ao meu campo de trabalho profissional, houve dois aspetos que me chamaram mais a atenção: Mind maps e Formação online: qual a duração ideal? Já uso os mind maps há muito tempo, embora os designe de outro modo. Agora, nunca tinha dado importância à questão da cor, de que fala Tony Buzan. Penso que tem razão. Aprendo sempre algo com a leitura da Newsletter Yellow Pad... Obrigada :)